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segunda-feira, agosto 30, 2010

Matando o tempo para não morrer de raiva


Meio da tarde eu estou escrevendo do trabalho. Não, não estou no meu horário de almoço. Meu horário de almoço foi devidamente gasto almoçando, e batendo perna na rua. Também não é por falta do que fazer.

Antes que voce crie uma imagem pré-conceituosa de mim, explico que nem sempre fui assim. Muito pelo contrário, eu faço o estilo funcionária do mês. Em todos os lugares em que eu trabalhei, mesmo os que eu odiei com todas as forças, eu sempre dei duro, e sempre fiz mais do que era esperado de mim.

Desde a semana passada, no entando, as coisas mudaram. Escrevi no meu status no Facebook que já que estava ganhando menos, trabalharia menos e passaria mais tempo sem fazer nada. Muita gente entendeu que eu tinha voltado a trabalhar meio-periodo. Infelizmente não tenho essa opção . O que eu quis dizer mesmo era que ao invés de trabalhar por 8 horas, feito uma louca, sem tempo para um café, uma ida ao banheiro, ou 5 minutos de conversa paralela (como eu vinha fazendo), eu passo 8 horas no escritório, e faço, digamos assim, o que dá. No meio tempo, respondo meus e-mails pessoais, dou minha olhadela no Orkut, no Facebook, no Twitter. Ganho menos, trabalho menos. Não é bonito, mas é justo, pelo menos eu acho.

Já injusta foi a decisão de baixar meu salário e só me comunicar depois que o mês já tinha sido trabalhado. Mas esse não é o início da estória...

Quando me ofereceram o trabalho fui informada que seria a princípio de meio-periodo. Assumi, antes de começar, que ganharia o salário mínimo por hora pago normalmente na Irlanda e nem me importei, afinal o salário mínimo aqui não e nada ruim. Não perguntei a respeito e também não me informaram. Ao receber o primeiro pagamento, para minha surpresa, percebi que o salário era maior do que o esperado. Ao final do segundo mês, meu chefe perguntou se estava interessada em passar a trabalhar em periodo integral. Claro que eu queria. Pensei comigo, como todo mundo pensaria, que trabalhando mais, ganharia mais. Ledo engano.

Naquele momento, qualquer chefe com o mínimo de consideração, ou caráter, teria me chamado na sua sala explicado que não poderia mais me pagar o salário x por periodo integral. Que trabalhando integralmente eu teria que concordar com um salário por hora um pouco mais baixo, mas que isso seria temporário, que todo mundo começa assim, e que eu receberia todos os benefícios de quem trabalha integralmente, etc., etc., etc. Eu também seria informada que esse sendo meu primeiro trabalho em periodo integral na Irlanda eu teria que ir ao Revenue e preencher o formulário X, para que eles nao me cobrassem a emergency tax de 41%.

Eu teria pensado a respeito, e teria aceitado.

Mas ao contrário, fui informada da diminuição de salário, numa conversa que comecou com um by the way, no meio do corredor, dois dias antes do pagamento. Além disso, por não ter preenchido o tal do formulário (que me isentaria dos absurdos 41% de impostos), que eu obviamente desconhecia a existência, fiquei sabendo que mesmo tendo trabalhado 80 horas a mais no mês, ganharia um salário €75 menor. Pelo menos nesse primeiro mês. Uhu.

Isso para não mencionar o fato de que não fui paga pelo Bank Holiday, o que na verdade é contra a lei.

Ainda não conversei com o sacana. Espero meus nervos se acalmarem, para não perder a razão, e dizer na cara dele que não gostei e não sou idiota. Enquanto isso, sigo o conselho de I., de que e só um trabalho, por pouco tempo, e nem vale a pena esquentar minha cabeça, e continuar procurando outra coisa que pague mais.

Agora se você me dá licença, eu tenho que voltar ao trabalho, ou melhor, ao Facebook.

N.

domingo, agosto 29, 2010

O meu sonho de consumo

Eu vivo mesmo para pagar minha língua, não tem jeito. Quem diria que eu um dia admitiria em público que tenho sonhado com um geladeira. Não precisaria nem ser assim uma Brastemp, nem uma dessas que você não precisa abrir para pegar água gelada ou gelo. Eu já me daria por contente com uma de tamanho de gente.

Fico só imaginando o dia que eu vou poder fazer "a compra do mês" (pode rir vai) e não ter que ir ao supermercado todo santo dia, ou quando vou poder aproveitar aquelas ofertas de compre dois leve três. Ou então cozinhar uma semana sim, outra não, e ter sempre uma sobra de alguma coisa congelada. 

Parece simples, mas aqui na Irlanda não é. Eu não tenho a menor idéia de quanto custaria uma geladeira aqui, mas o fato é que o único lugar que eu teria para colocar uma geladeira de tamanho normal nesse apartamento seria talvez, no meu quarto, claro me livrando da cômoda e do cesto de roupa suja. Acredite, eu até cheguei a pensar nessa possibilidade.

Na verdade eu penso nisso todas as vezes em que eu perco preciosos minutos da minha vida tentando encaixar as coisas num congelador do tamanho de uma caixa de sapatos (talvez até menor). Pior do que isso é ter que fazer escolhas. Quero congelar o molho bolonhesa ou manter o pacote de ervilhas? Gelo ou batata frita? Jogo fora a massa de pastel ou pão de hamburguer (que eu acabo sempre comprando em pacotes com 8, congelando 6 que invariavelmente acabam sendo jogados fora na primeira crise de espaço).

Isso sem falar espaço da geladeira em si, ou melhor, no que aqui se chama de geladeira mas que não passa de um frigobar melhorado, desses de quarto de hotel.

Essa semana quis aproveitar que o Tesco oferecia meu iogurte preferido numa promoção de 10 embalagens por €4, e com prazo de validade bem longo, e acabei enchendo uma prateleira inteira (das 3 que eu tenho). Ou seja, espaço praticamente nenhum para todo o resto que iria comprar.

Hoje fui ao supermercado comprar pão e frios, e outras coisinhas para fazer sanduíches de almoço para a semana inteira (como faço todos os domingos), quando no caminho para o caixa me dei conta de que só poderia fazer isso depois do jantar, ou seja, depois que os ingredientes para o jantar se mudassem da geladeira para o fogão.

Amanhã então, ou almoço um iogurte, ou compro um sanduíche na rua mesmo.

Você que tem uma geladeira em casa, ainda que não seja uma Brastemp, sinta-se feliz.

N.

p.s. para mais dilemas sobre geladeira eu recomendo ir ao Madruga em Claro, clicando aqui.


terça-feira, agosto 17, 2010

A Letter To My Future Self (to be read in 5 years time)


Dear N.,

I have been thinking about writing this letter to you for a few days now. First I thought I would handwrite it, seal it and hide it somewhere safe. But knowing you too well, I have the feeling that the letter would end up 'lost' in the middle of a book, a magazine, a diary, in a box, or mixed up with all the small things you keep as souvenirs. So I have decided to leave it in here, a place where I hope you still visit quite often, if not to write, at least to read about how was life a few good years ago. 

I had to promise myself I would not read it again once it is finished. Although I am not good at keeping promises, as you might remember, I will try my best to keep this one. 

I thought you would like to know that from all the letters I have written in my life (the real and the virtual ones) this is by far the most difficult. Maybe it is because I know I cannot lie to you. Well, I can, but you will know. Maybe it is because I am writing in English and it is been such a long time since the last time I actually wrote something other than an e-mail or a text. I try not to, most of the time, as I can be very hard on myself and hate making mistakes. You used to be the same but I kinda hope you managed to learn how to be a bit more relaxed by now.  

At the moment I am aiming for a Cambridge Certificate of Proficiency in English, which I should have gotten ages ago. It is not as if it is of any use for me here (or in Brazil), but it is one of those personal goals I set for myself and left behind, unaccomplished. Now I feel it is time to catching up.  It gives me something to look forward to, as my job is not exactly the job I want to do for the rest of my life, and I cannot think of anything else I would like to be doing instead. 

By the way, I am dying to know how much your English has improved in all those years. Do you still live in Dublin or you and the husband have finally decided to move to Brazil for a while? By now, you might have gone and come back. The plan was to live there for a year or two, wasn't it? Before the babies arrived. 

In fact, one of the things I am most curious about you is actually whether you have had babies yet or not. If you did I wonder if it is a boy or a girl. If he or she is dark-skinned with dark hair and dark eyes like me, or fair-skinned with fair hair and blue eyes like I., or even a mixture of you both. And if they have not arrived yet, I want you to remember how happy you were without them anyway, how well you got on and how you were able to make each other happy, even throughout difficult times. 

Either here or there (or anywhere) I hope life is being good for both of you. I hope your marriage is as happy for you as mine is for me. I hope you still find quality time to spend with each other. I hope he can still make you laugh. I hope you have fun. 

I like to think that I picked a good husband for you. I actually feel quite proud of that to be honest. He is not only smart, handsome and fun, but he is selfless, kind and loving. And more than that, he accepts all my craziness and makes me sure he will accept yours too. He loves me and he will love you just the same. 

Right now things are a bit stressful and overwhelming, in a way that it seems they will always be that stressful and overwhelming (and I do not know what to do with myself). I miss my mum (at the point that every time I think about her I have to try hard no to cry). I miss teaching. Moreover, I miss life without all the grown-up decisions, and its consequences. But even at these moments I have the feeling that everything will be just alright. And as I know you might be a bit forgetful, I wanted to share this feeling with you. 

And a few other things as well, that you know now but you might have forgotten in five years time:
  • do not forget how much you enjoy writing;
  • write (to yourself or others) even when you are feeling lost;
  • read (newspapers, blogs, books, magazines, whatever);
  • enjoy the summer days outside (in case you still live in Ireland);
  • do not try to run away from problems or decisions;
  • try not to complain so much;
  • learn to relax for God's sake;
  • try to watch more films that make you think instead of girlie rom-coms (which deep inside you hate anyway);
  • listen to The Beatles and remember how much this makes you feel good about yourself.
And if everything else fails, smile, and give I. a huge hug.

My biggest wish for you though, is that you learn from my mistakes and look back one day with no regrets.

All in all, I hope you are happy, because that is all that matters in the end.

Love,
N.

quinta-feira, agosto 12, 2010

Do lado de fora

A coisa que mais me irrita aqui na Irlanda são as fechaduras. Bom, tem outras tantas coisas que me irritam também, mas hoje eu quero escrever sobre o problema com a fechadura, que foi a última coisa que me irritou.

No Brasil eu nunca ouvi falar de alguém que tenha ficado trancado para fora de casa. Isso porque quando você sai de casa no Brasil precisa usar sua chave para trancá-la. Ou seja, saiu, trancou a porta, levou a chave. A não ser que você perca a tal da chave, ou seja roubado (o que convenhamos, pode acontecer) você não vai chegar em casa e perceber que, oops, não pode entrar.

Simples, né? E olha que nós é que fomos colonizados por Portugueses.

Aqui, por alguma razão que eu desconheço, as portas todas (pelo menos todas as que eu já vi) são automáticas. Fechou, trancou. Sem precisar de chave.



A primeira vez em que eu me dei conta disso eu ainda morava com a família louca de nigerianos para quem eu trabalhava de au pair. E como a Lei de Murphy impera sempre, isso aconteceu na semana em que a família estava de férias em Cork.

E para provar que Murphy não só impera mas é cruel, me tranquei para fora da casa, sem celular, sem bolsa, sem dinheiro, sem nada, a não ser pelo maço de cigarros. O que fazer? Fumar, claro, que era a unica coisa que podia ser feita. Podia chorar também, mas surpreendentemente não o fiz.

Procurei os vizinhos, até então completos desconhecidos, para ver se por acaso eles tinham uma cópia da chave. Não tinham. Nem eu tinha a quantia absurda que o locksmith pediu só para se locomover até Blanchardstown (que os irlandeses consideram um fim de mundo).

No final das contas os vizinhos arrombaram a porta e eu me vi uns €50.00 mais pobre por ter tido que comprar outra fechadura, que foi colocada pelo próprio vizinho gente boa.

Depois dessa eu aprendi a SEMPRE carregar as chaves comigo. A não ser quando saio com I., porque aí eu conto que ELE vai se lembrar das chaves.

De fato ele sempre se lembrou. Até ontem.

Chegamos em casa depois da primeira aula de Ballroom Dancing e percebemos que as chaves, as minhas e as dele, estavam dentro do apartamento.

Tudo o que eu queria era uma chuveirada, mas acabei sentada na grama por meia hora enquanto I. tentava, em vão, pular a janela do quarto (que de tão apertada só permitiria a passagem de a) uma criança magrelinha; b) uma modelo anoréxica; ou c) a Victoria Beckham).

Com sorte a vizinha do apartamento de cima percebeu a tentativa de arrombamento, saiu na janela para ver o que estava acontecendo, e nos deixou entrar no prédio.

Aí foi fácil encontrar o telefone do dono do apartamento e assumir a burrice o lapso, torcendo para que ele não estivesse longe, e tivesse a cópia das chaves.

Vinte minutos depois, chega o pobre coitado (com os filhos dormindo no banco de trás) e um saco enorme de chaves extra. Patronizing como todo bom Irlandês, insistiu em dizer que não tinha problema nenhum, e que ele mesmo já perdeu as contas de quantas vezes fez o mesmo. Foi embora com a promessa de que não vai acontecer de novo.

Para mim sobrou a tarefa de mandar fazer cópias das chaves, a serem espalhadas em locais estratégicos, e aprender que não deveria depender tanto de I. O que vamos combinar, eu já deveria ter aprendido.

N.

sexta-feira, agosto 06, 2010

One day

Quinta-feira. Não tinha um dia bom assim desde, errr... hummm... bom, desde que a TPM resolveu atacar muito (mas muito) antecipadamente. Faz tanto tempo que eu já nem me lembro mais. 

Enfim, dia sem problemas no trabalho, com muito o que fazer, mas sem estresse, e sem meu chefe estragando meu horário de almoço (como na quarta-feira).

Prometi a mim mesma que teria uma noite de paz. Para isso fiz a lista mental das coisas que não faria de jeito nenhum:

1. Não dar a mínima para a quantidade de roupa esperando para ser passada, para ser lavada, para ser estirada ou guardada, nem para a louça suja do café da manhã e muito menos para a cama desfeita.

2. Não gritar com I. pelo fato de ele não ter feito nenhuma das coisas acima.

3. Não gritar com I. por ter deixado os sapatos (e vários outros pertences) espalhados pela casa.

4. Não gritar com I. por não largar do I-Pad.

5. Não chorar, a não ser por um bom motivo (o que não inclui o fato das roupas não terem sido passadas, lavadas, estiradas, guardadas, a louça suja do café da manhã, a cama desfeita, nem mesmo os gritos com I.)

Pronto. 5 items que teoricamente me garantiriam não só uma noite tranquila, mas a durabilidade do meu casamento. Easy-peasy.

Feliz com a minha lista (eu absolutamente ADORO listas), me dei ao luxo de pegar o ônibus de volta para casa, economizar 20 minutos do meu precioso tempo, descansar minhas pernas e exercitar minha cabeça com um bom livro.

Mais ou menos no meio do caminho, levanto meus olhos do livro (One Day, David Nicholls) e percebo que um senhor muito bem vestido, em pé esperando para descer, tentava falar comigo. 

- Sorry? (eu realmente estava prestando atenção só no livro)
- Nice book, eh?
- Oh, yeah, it's really good.
- I read it in one sitting.
- I know, I can't put it down.

E assim o homem se despediu e desceu do ônibus com um largo sorriso.  Eu fiquei lá pensando comigo mesma  que é esse tipo de pessoa que eu queria ser. O tipo que interrompe alguém no meio da leitura só para dividir a apreciação pelo mesmo livro, assim, rápida e educadamente. 

Se eu fosse uma pessoa assim acho que eu não me importaria com as roupas que não foram passadas, lavadas, estiradas, guardadas, a louça suja do café da manhã ou a cama desfeita. Acho também que aquele senhor não gritaria com I. Não que ele tenha motivo algum para tanto, anyways

Enfim, não sei se foi a minha lista, ou o senhor no ônibus, mas o fato é que o dia acabou, e eu não me importei nem um segundo sequer comas roupas que não foram passadas, lavadas, estiradas, guardadas, a louça suja do café da manhã ou a cama desfeita. Nem gritei com I, nem chorei.

Um dia eu vou ser aquela pessoa.

N.

p.s. a propósito, o livro é mesmo muito bom. É com se eu tivesse 20 anos de novo e estivesse lendo Nick Hornby pela primeira vez.

quinta-feira, agosto 05, 2010

O dia seguinte

Domingo de verão. Ressaca pós casamento. Pouquíssimas horas dormidas. Sorvete e praia em Inch, Kerry. 


Café da manhã super saudável


Ressaca


No caminho


Sorvete na combi


Meio deserto...


... e nublado


De um lado...



... do outro


Igualzinho no Brasil


Paddling


Meu "branquelo"


Dia lindo



Sorvete sempre me deixa com frio


Aproveito para informar (to whomever is out there) que agora com o final da Copa do Mundo, do casamento, e das milhares de fotos, o blog volta a sua programação normal a partir de amanhã. Provavelmente não no mesmo ritmo já que agora eu sou uma infeliz que trabalha em tempo integral. Mas isso eu te conto direito numa outra hora.

N.

quarta-feira, agosto 04, 2010

Depois: Festa em Família

Esse é sem dúvida meu último post sobre casamento. Pelo menos sobre os meus.

Da festa no jardim (sem muito sol mas também sem chuva), com comida caseira (porque dona C. cozinha muito bem) e direito até a feijoada, e muita bebida, restaram poucas fotos. Bom assim, pelo menos não me senti perseguida por nenhum fotógrafo, nem com a obrigação de tirar fotos.

A noite foi longa e pela primeira vez, ever, I. quis ir para a cama antes de mim (por volta das 6 da manhã). Nem sei quem deixou a casa por último.

Enfim, pela última vez, fica aqui o registro de um sábado bem feliz.


R. e o carrinho de pedreiro cheio de cerveja


Comendo na mão dele já


O. posando com o cartão que fez pra gente


Depois de Guinness, Champanhe


L.


O par de All Star e o começo da minha festa


Cortando o bolo


Convidados e as montanhas de Killarney ao fundo


N. discursando



Rindo com o discurso


A vez de I., que falou sobre minha família, em português


As flores, que eu sinceramente, não lembro quem me deu


Madrugada a dentro

Quem sabe a gente não renove os votos novamente daqui, quem sabe, uns 10 anos? ;)

N.

terça-feira, agosto 03, 2010

Depois: Muckross House

No primeiro fim-de-semana depois que nos conhecemos I. me levou para conhecer Killarney.

Foi lá, no jardim de um lugar chamado Muckross House que tiramos nossa primeira foto juntos. E foi lá que nós quisemos tirar algumas fotos, depois do casamento.


De cima da árvore


No local da primeira foto


Um pouquinho de chuva


Um abraço



Com os sogros



E com D., que tirou todas as outras fotos


Amanhã, para terminar, posto as fotos da festa.

N.

segunda-feira, agosto 02, 2010

Depois: O Pub

O casamento número um terminou num pub irlandês, o St. John's em São Paulo. Como aqui na Irlanda eles fecham cedo, optamos por começar a celebração por lá. Não sei de quem foi a escolha, mas acabamos indo ao Black & White

As fotos abaixo são do meu amigo D., e de T., colega de trabalho de I.


Na entrada


Eu, os bebês, e alguns pints de Guinness


N,, E., M. e a pequena M.


S., obcecada com o buquê


Minha sogra C., com O.


Quando os sapato começou a me cansar.


I. feliz com os amigos.


Eu feliz com a minha Guinness.


Uma das minhas preferidas.


De lá nós seguimos para Muckross House para mais algumas fotos, mas isso eu deixo para o próximo post.

N.

Durante: Muckross Church, Killarney

Esses dias no Facebook, R., uma amiga da época de faculdade, me deixou uma mensagem dizendo que sempre achou que eu acabaria um dia morando fora do Brasil, mas que nunca me viu casando, muito menos duas vezes com o mesmo homem.

Nem eu. E acho que nem ninguém que tenha me conhecido antes de eu me mudar para a Irlanda. 

Enfim, a gente nasce mesmo é para pagar a língua. E eu que nunca liguei muito para convenções, ligo muito menos para que os outros estão pensando sobre o quanto eu mudei. 

Portanto, escrevo com todas as letras que eu estou muito feliz por ter mudado de opinião quanto ao casamento. Me diverti absurdamente com o primeiro, e tanto quanto no segundo. E melhor do que isso, ver I. cercado dos seus amigos e familiares num momento tão especial me fez perceber que eu passaria por todo o estresse (e gastaria  de novo a absurda quantidade de dinheiro, que mesmo um casamento em família, pequeno, e em casa, requer) e casaria com ele over and over and over again.

Acordei muito cedo, fiquei pronta antes de todo mundo, esperei pelo padre atrasado (deve ser minha sina esperar por alguém na porta da igreja, da primeira vez foi o noivo, da segunda o padre), e só fui para a cama as 6 da manhã do dia seguinte. 

Se valeu a pena? Bom, acho que as fotos falam por si só, né?


Chegando a Igreja.


O anel foi presente da minha mãe quando eu fiz 15 anos. Achei que ela gostaria de saber que eu usei. A pulseira foi presente de I. no primeiro casamento, mas ainda não tinha sido usada.


Pra provar que o All Star foi usado só na festa.


Esperando o padre, 30 minutos atrasado.


I. e as caretas. 

Renovando os votos.


Ao final


Family Portrait


Uma conversa séria com M. vestindo a minha cor preferida



Decidindo o Pub de destino

Lamento informar, mas as fotos ainda não acabaram. 

N.