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segunda-feira, outubro 12, 2009

Os últimos 15 dias

Café da manhã no Bewleys (café, salada de fruta com iogurte, suco natural de laranja, croassant com manteiga e geléia). Compras na Ann Summers. Anel de ouro branco e brilhantes. X-Factor. 31 anos. Cobertor elétrico e utensílios para cozinha. Fim-de-semana tranquilo. Mais X-Factor. Preguiça imensa de escrever.

N

terça-feira, outubro 06, 2009

The More Loving One - W. H. Auden

Looking up at the stars, I know quite well
That, for all they care, I can go to hell,
But on earth indifference is the least
We have to dread from man or beast.



How should we like it were stars to burn
With a passion for us we could not return?
If equal affection cannot be,
Let the more loving one be me.


Admirer as I think I am
Of stars that do not give a damn,
I cannot, now I see them, say
I missed one terribly all day.



Were all stars to disappear or die,
I should learn to look at an empty sky
And feel its total dark sublime,
Though this might take me a little time. 




sexta-feira, outubro 02, 2009

O Cartão





Ontem de manhã encontrei no armário da cozinha um envelope verde. A primeira impressão foi a de curiosidade. O que seria? Pensei que I. tinha escondido alguma coisa de mim. Que idiotice, por que ele esconderia algo de mim no armário da cozinha? Depois achei que era dele para mim! No final era um cartão de agradecimento de A., por tê-la recebido em casa há duas semanas atrás. Me assustei a princípio por não tê-lo notado antes (eu poderia jurar que ele não estava lá antes!!) e depois fiquei muito, muito contente pela lembrança e pelo carinho. 


Não há no Brasil a cultura de se enviar ou presentear alguém com cartões, há não ser talvez no Natal. Aqui na Irlanda, e acredito que em muitos outros países, cartões são dados para pessoas de todas as idades em aniversários, natais ou outras datas especiais, como casamentos, noivados, batizados, como forma de agradecimento ou desejo de boa recuperação após uma doença. Enfim, há cartões para todas as ocasiões. Quando eu e I. ficamos noivos, vários cartões chegaram pelo correio, de pessoas que eu ainda nem conheço. Estão todos cuidadosamente guardados. 


Existe algo muito especial na simples atividade de escolher um cartão para alguém. Você escolhe por uma imagem, ou layout que agrade não só a pessoa a ser presenteada, mas você também. A mensagem, talvez mais do que qualquer outra coisa, também precisa ser perfeita, assim como o que você vai escrever. Se a pessoa não estiver próxima, o cartão é enviado pelo correio e então começa a expectativa para saber se ele chegou ou não. Saber que alguém fez tudo isso por mim me deixa mais feliz do que um presente em si, que às vezes é comprado sem o menor carinho ou consideração. 


E já que vou morar por aqui, adoto, a partir de agora, a cultura do cartão. E se você um dia receber um cartão meu, saiba que foi escolhido especialmente para você, com todo o carinho do mundo. 


E A., go raibh maith agat!


N



quinta-feira, outubro 01, 2009

O Retorno

Ontem à noite pensei em voltar a escrever um blog. Achei que me ajudaria a ocupar esses dias sem trabalho e stress com o casamento. Me lembrava de ter escrito esse durante um tempo, mas nem achei que ainda estava online. Hoje de manhã, meio que sem querer, o encontrei. Ao invés de criar um novo, decidi então usar o mesmo. As coisas mudaram muito, mas eu ainda sou a mesma. Um pouco mudada também, mas essencialmente ainda a mesma.


A tarefa de postar exige um pouco mais do que só digitar o texto. Uso normalmente o computador de I., mas não consigo acentuar as palavras corretamente. Não quero escrever em inglês (talvez isso aconteça algumas vezes), então digito no meu laptop e copio o texto para o mac.


Enquanto digito assisto o programa da Ana Maria Braga, ao vivo, pela internet. Não, não me orgulho disso, mas sinto saudades de casa (agora estou naquela fase em que ainda chamo minha casa antiga de ‘casa’, e também me refiro ao apartamento de Dublin como ‘casa’!), e o programa faz com que eu me sinta mais próxima da vida que eu tinha antes. Me traz um certo comforto.


Também espero I. que deve vir almoçar em casa. E depois, caminho com ele de volta ao trabalho e volto para minhas tarefas domésticas, cozinhar, passar roupa e limpar a casa.


O dia está frio, mas ensolarado. Estou feliz. Conto os dias (3 meses hoje) para voltar ao Brasil e ver minha mãe de quem sinto tantas saudades.


N