Finalmente um fds com cara de fds. Fui ao cinema no sábado, acordei tarde no domingo, almoçamos fora, dormi à tarde e não me preocupei um só minuto com classplans, homework ou qualquer outra coisa com relação a trabalho.
Comprei uma webcam e me acabei de comer no domingo. Que bolo era aquele?
Para melhorar ainda mais, a única coisa que me preocupava acaba de ser resolvida pela minha mãe. Não sei o que faria se não fosse ela.
E já que toquei no assunto mães e filhos, no sábado após assistir o Código Da Vinci, fiquei pensando em como é bom gostar de ler. O que isso tem a ver com mães e filhos? Bom, fiquei pensando, na verdade, que se um dia eu tiver filhos eu gostaria que eles crescessem com esse hábito. Até que ponto isso estaria sob o meu controle? Quero dizer, até que ponto uma criança é influenciada pelos pais? Se esses valores são mesmo passados de pais para filhos, eu sou uma excessão. Definitivamente não fui criada num ambiente de leitores. A não ser pelo meu pai que sempre estava lendo um jornal.
Ok, mas voltando ao filme... Nem é tão ruim quanto a imprensa tem falado, mas também nem se aproxima do livro. Por mais fantasiosa que seja a tese central, e que não vem ao caso aqui, a estória é muito bem escrita. O filme perde muito nessa parte. Tudo fica mais fantasioso. Principalmente no início quando as mensagens de Sauniere estão sendo decifradas. Em ritmo de vídeoclipe, no filme tudo parece meio sem sentido, ou melhor fácil de mais para parecer real. Robert Langdon bate os olhos e nem parece pensar para saber exatamente o que as mensagens cifradas significam. O filme não te dá tempo para assimilar todas aquelas informações, de digeri-las e tirar suas próprias conclusões. Enfim, quem não leu o livro, na minha opinião, perdeu boa parte da diversão da estória.
Polêmicas religiosas a parte, gosto muito da discussão causada ao redor do livro. Pena que ela gira em torno dessa bogagem se Jesus foi ou não casado com Maria Madalena. Talvez se as pessoas estivessem discutindo o fato da Bíblia ser de fato um documento construído, e que portanto muita coisa pode ter sido omitida, seguindo certos interesses, seria mais proveitoso. O que fica para mim, é uma pergunta. Por que um dos homens mais influentes da história tem necessariamente quer ser filho de um deus? Particularmente, eu gosto mais da idéia de um ser humano comum. Pelo menos isso me faz crer que a humanidade ainda tem jeito.
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